Pernambuco

Ganhou, mas não levou: Eleições do Cabo de Santo Agostinho e Goiana dependem do TSE

Em algumas cidades pernambucanas, teve festa da vitória no primeiro turno, mas a disputa ainda não acabou.

É que existem pendências na Justiça, que vão ter que ser julgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.

O caso mais emblemático é o do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Lula Cabral (SD) venceu o Keko do Armazém (PP), neste domingo (06/10).

No entanto, terá que esperar a decisão do TSE, ainda sem data marcada.

Para o TRE de Pernambuco, a eleição está “anulada e sub-judice”.

Em agosto, Justiça Eleitoral de Pernambuco impugnou a candidatura de Lula Cabral.

A juíza Sílvia Maria de Lima Oliveira, da 15ª Zona Eleitoral, entendeu que Cabral está inelegível devido à rejeição, pela Câmara Municipal do Cabo, das contas da prefeitura em 2017, quando era prefeito da cidade.

Neste primeiro turno, Lula Cabral conquistou 46,64% do total de votos válidos (60.103 mil votos).

Por nota, a assessoria dele afirmou que “a coordenação jurídica da campanha segue com os trâmites legais para que seu registro de candidatura seja validado, o quanto antes pelo TSE”.

Na nota, Cabral disse que “segue confiante na Justiça e aguardando a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, certo de que, assim como em 2022, a corte irá garantir que a vontade do povo seja respeitada”.

Em Goiana, na Zona da Mata Norte, a eleição também está “anulada e sub judice”, segundo o TRE-PE.

O prefeito atual, Eduardo Honório (União Brasil), teve 78% dos votos e venceu Quinho Fenelon (REP), que ficou com 15%.

Em Goiana, Eduardo Honório está “pendurado” na Justiça devido a um recente entendimento do TSE.

Segundo esse entendimento, o atual gestor estaria impossibilitado de concorrer à renovação do mandato. A base legal que dá sustentação à tese partiu do caso originado por meio de consulta à Justiça Eleitoral apresentada pelo deputado federal Luiz Benes, do União Brasil do Rio Grande do Norte.

Do DP

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