Quatro policiais militares que faziam a escolta do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC, foram identificados e afastados de suas funções neste sábado (9). Gritzbach foi executado no Aeroporto de Guarulhos, em SP, na sexta-feira (8).
A investigação conduzida pelo DHPP trabalha com a hipótese de que os seguranças podem ter falhado propositalmente, indicando o momento exato do desembarque de Gritzbach no aeroporto. A análise dos celulares busca esclarecer possíveis contatos que os PMs teriam feito antes do ataque.
Os policiais relataram que o carro que buscaria o empresário no aeroporto apresentou problemas mecânicos. Como resultado, apenas um dos seguranças seguiu para o local em outro veículo, enquanto os demais permaneceram onde o carro havia quebrado. No entanto, segundo um investigador, seria mais plausível que todos os seguranças priorizassem a proteção do empresário, ao invés de permanecerem com o veículo.
Há indícios de que Gritzbach foi monitorado desde sua saída de Goiás, com os autores do crime cientes do horário do desembarque. A polícia suspeita que eles foram informados do momento exato para realizar o ataque.
Durante o atentado, dois motoristas de aplicativo e uma mulher que estava na área externa do terminal também foram atingidos. Os motoristas permanecem internados, enquanto a mulher recebeu alta.