Moradores do Centro de Afogados da Ingazeira (PE), procuraram a reportagem do Programa “A Hora das Broncas”, da Rádio Afogados FM, para reclamarem de um lixão a céu aberto no final da Rua João da Cruz, à margem do Rio Pajeú.
O lixo jogado no local não passa por nenhum tipo de tratamento e, quando chove, o o montante de lixo impede o escoamento da água para o rio, fazendo com que a Avenida Manoel Borba fique totalmente alagada, causando transtornos ao motoristas e principalmente a pedestres.
De acordo com a reportagem feita pelo repórter Cauê Rodrigues, da “Hora das Broncas”, o lixo é comercial, jogado no local pelo próprio comercial, haja vista no local é encontrado diversos tipos de embalagens de diversas marcas desde produtos de mercados como de farmácia, moda entre outros.
O descarte irregular de lixo próxima ao Rio Pajeú, vem chamando a atenção dos ambientalistas da cidade que cobram um ação do Poder Público. Com a jogada de lixo, à margem no percurso até a cidade de Carnaíba fica totalmente contaminado.
Segundos os moradores, o descarte de lixo, entulho e até animais mortos acontece há anos, contudo, piorou nos últimos anos, mesmo com o carro da coleta passando diariamente na Avenida Manoel Borba, no principal centro comercial de Afogados.
“O caminhão da coleta passa todo dia aqui na avenida principal, mas mesmo assim as pessoas não tem paciência e vem jogar lixo aqui, criando esse cenário e causando a matança do rio e dos animais“, disse o morador Marcelo Silva.
Além de ser um problema ambiental, a situação provoca desconforto nos moradores da região, já que o acúmulo desse lixo provoca mau cheiro e facilita o surgimento de animais peçonhentos.
Jogar lixo comercial em rios é ilegal e causa sérios problemas ambientais, sendo considerado um crime ambiental. A Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) estabelece penas para quem causa poluição de qualquer natureza, incluindo o descarte inadequado de lixo, que pode resultar em danos à saúde humana, mortandade de animais ou destruição da flora.




Pôr Cauê Rodrigues