A Polícia Federal não conseguiu localizar o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para notificá-lo oficialmente sobre a abertura do inquérito que apura atuação dele nos Estados Unidos contra instituições e autoridades brasileiras. O fato foi noticiado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A corporação informou que tentou contato pelo e-mail funcional do parlamentar, e por um endereço on-line pessoal. No entanto, não obteve resposta. Ele também foi procurado via aplicativo de mensagens no celular e no telefone do gabinete, em Brasília.
“Todavia, até a presente data, não houve qualquer retorno, manifestação ou resposta por parte do destinatário”, diz o relatório.
Na tarde de quinta-feira (5), o ex-presidente Jair Bolsonaro depôs à PF a respeito da conduta de Eduardo nos EUA. O ex-chefe do Planalto relatou ter feito um Pix de R$ 2 milhões para o filho se manter em território norte-americano.
“Ele pediu para mim, ‘pai, estou com a minha esposa aqui, uma menina de 4 anos’, que é minha neta, ‘e um garoto de 1 ano’, que é meu neto, ‘pode me ajudar?’ Ajudei, botei um dinheiro na conta dele, bastante até, e ele está levando a vida; dinheiro limpo, legal, Pix”, comentou, após deixar a sede da Polícia Federal em Brasília.
Em março deste ano, Eduardo anunciou que iria se licenciar temporariamente do mandato parlamentar para morar nos EUA. Disse que o afastamento do país seria para “se dedicar integralmente e buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”. As informações são do Correio Braziliense.