Com média diária de sete pessoas desaparecidas no primeiro semestre de 2025, Pernambuco iniciou sua participação na 3ª edição da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas.
A campanha, lançada na terça-feira (5), pretende incentivar familiares de pessoas desaparecidas a doarem material genético, que será comparado com perfis armazenados nos bancos estaduais e no Banco Nacional de Perfis Genéticos.
De acordo com dados da Secretária de Defesa Social (SDS), Pernambuco chegou ao total de 1.359 casos de pessoas desaparecida, durante os primeiros seis meses deste ano . Em 2024, houve o registro de 2.909 ocorrências, média de sete pessoas desaparecidas por dia.
Segundo a delegada titular da Delegacia de Desaparecidos e Proteção à Pessoa (DDPP/DHPP), Tereza Nogueira, qualquer dados para fins de investigação, independente de mais ou menos casos, são considerados preocupantes e têm a atenção total da polícia.
“Os dados para permitir a investigação merecem toda a nossa atenção. Não importa se houve aumento ou não, de um ano para o outro. O empenho da Polícia Civil na busca pela identificação e localização de pessoas desaparecidas, vivas ou falecidas, é o mesmo, independentemente dos números, afirmou.
Segundo ela, é importante ressaltar que, muitas vezes, o desaparecimento de pessoas não tem nenhuma natureza criminosa.
“Além disso, muitas vezes existe a demora no registro e algumas pessoas acabam sendo encontradas. Com isso, as famílias não procuram mais ajuda da polícia, explicou a delegada Tereza Nogueira.