Polícia

Feijoada envenenada, cachorros mortos para testes e mais: tudo sobre o caso da serial killer brasileira, CONFIRA:

A estudante de direito Ana Paula Veloso foi presa preventivamente e se tornou ré na Justiça. O motivo? Ela é acusada de matar, pelo menos, quatro pessoas envenenadas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Para os promotores responsáveis pela denúncia, ela é uma “serial killer”.

Ana foi presa pela primeira vez em julho. Ela confessou que tentou envenenar alunos de sua turma da faculdade. A estudante alegou que tentava incriminar a esposa de um policial militar com quem tinha um caso.

“Através desse inquérito, a gente chegou à conclusão que Ana Paula Veloso não era vítima nesse caso, mas sim uma ‘serial killer’”, declarou o delegado Halisson Ideiao Leite, do 1º Distrito Policial (DP) de Guarulhos, em entrevista à TV Globo.

As investigações apontam que Ana está envolvida no assassinato de quatro pessoas: Marcelo Hari Fonseca e Maria Aparecida Rodrigues, em Guarulhos (SP); Neil Corrêa da Silva, em Duque de Caxias (RJ); e Hayder Mhazres, um homem tunisiano, na capital paulista. A principal suspeita é que o motivo das mortes seja a tentativa de ficar com as heranças das vítimas.

Além de Ana, mais duas mulheres estão presas por suspeita de envolvimento nos assassinatos. São elas a estudante de direito Michele Paiva da Silva e a irmã gêmea da serial killer, Roberta Cristina Veloso Fernandes.

QUEM SÃO AS VÍTIMAS DA ‘SERIAL KILLER’ BRASILEIRA?

Marcelo foi assassinado em janeiro. Ana e a irmã gêmea alugavam os fundos de um imóvel do homem. As duas acionaram a Polícia Militar (PM) e os agentes, quando chegaram na residência, encontraram o corpo em estado avançado de putrefação.

O caso chegou a ser arquivado por falta de provas, mas foi reaberto recentemente e, agora, aponta para a participação das irmãs. Exames toxicológicos foram realizados após a exumação do corpo e a principal suspeita é de envenenamento.

Aposentado, Neil Corrêa morreu em abril após comer uma feijoada levada por Ana. Ela era amiga de faculdade de Michelle, filha da vítima. Ela teria pago R$ 4 mil para a serial killer viajar de Guarulhos para Duque de Caxias e assassinar o próprio pai. A estudante de direito teria matado dez cães com testes para descobrir se o veneno era fatal.

Maria morreu em abril, após tomar café e bolo na casa onde Ana morava com Roberta. Ela passou mal e morreu assim que retornou para a própria residência.

Ana também é acusada de envolvimento na morte de Hayder Mhazres, um tunisiano com que ela tinha um envolvimento amoroso e dizia estar grávida dele – uma mentira, segundo os agentes. Ele passou mal e morreu em um momento em que os dois estavam juntos no apartamento do rapaz. O corpo seguiu para a Tunísia e não houve perícia no Brasil, mas a investigação aponta a suspeita de envenenamento.

Agentes encontraram veneno na casa de Ana. Exames periciais devem revelar, em breve, as substâncias utilizadas nos crimes. Segundo a Promotoria, três dos quatro corpos serão exumados para análise. A Polícia Civil segue as investigações para descobrir se houve mais vítimas.

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