Israel bombardeou a Faixa de Gaza na terça-feira (28), após acusar o Hamas de atacar suas tropas, violando o acordo de cessar-fogo, o que o movimento islamista palestino desmente.
A Defesa Civil de Gaza, sob autoridade do Hamas, anunciou pelo menos cinco mortos após o ataque no território palestino, devastado por dois anos de guerra antes da entrada em vigor do cessar-fogo em 10 de outubro.
O Hamas, que chegou ao poder em Gaza em 2007, negou ter atacado as tropas israelenses no território. Antes disso, acusou Israel de cometer “violações” ao acordo de trégua e anunciou o adiamento da entrega do corpo de mais um refém, inicialmente prevista para as 15h, no horário de Brasília.
A trégua já tinha sido colocada à prova por ações letais de violência em 19 de outubro, quando Israel e Hamas se acusaram mutuamente de violar o acordo intermediado pelo presidente americano, Donald Trump.
A porta-voz do governo israelense, Shoh Bedrosian, havia afirmado anteriormente que tudo estava sendo feito “em plena coordenação com os Estados Unidos, com o presidente [Donald] Trump e sua equipe”.
Israel acusa o movimento islamista palestino Hamas de violar a trégua vigente desde 10 de outubro em Gaza, depois que o grupo devolveu os restos mortais do refém Ofir Tzarfati, que já havia sido recuperado em parte pelo Exército israelense. Com informações da AFP.
