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Bolsonaro: ‘Não é porque Brazão apoiou Dilma ou porque o irmão dele me apoiou que nós temos algo a ver’

O ex-presidente Jair Bolsonaro se posicionou sobre a delação de Ronnie Lessa à Polícia Federal (PF) no caso da ex-vereadora, Marielle Franco, que foi brutalmente assassinada em março de 2018.

Ronnie é apontado como um dos autores dos disparos que mataram Marielle e seu motorista, Anderson Gomes. Durante a ocasião ele teria delatado como mandante o ex-deputado e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), Domingos Brazão.

Bolsonaro disse estar aliviado e que a delação encerra qualquer possíbilidade de uma possível participação sua no caso.

“Para mim, é um alívio. Bota um ponto final nessa história. Em 2019, tentaram me vincular ao caso e me apontar como mandante do crime. Teve o tal do porteiro tentando vincular a mim [Lessa e Bolsonaro moravam no mesmo condomínio, na Barra da Tijuca, no Rio]. Eu estava na Arábia na ocasião e fui massacrado”, disse.

O ex-presidente também falou sobre o apoio que recebeu do irmão de Domingos Brazão na eleição de 2022 e sobre a torcida de Brazão para a vitória de Dilma Rousseff, em 2014.

“Não é porque o Domingos Brazão apoiou a Dilma ou porque o irmão dele me apoiou que qualquer um de nós tem algo a ver com o caso. O fato é que, se tivesse uma foto do Brazão com o meu adesivo no peito, seria um estardalhaço”, completou.

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