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Brasileira ficou paralisada após contrair bactéria no EUA, família gastou 2 milhões com internamento

Durante um intercâmbio na cidade de Aspen, no Colorado, Estados Unidos, a brasileira Cláudia Celada de Albuquerque, de 23 anos, contraiu uma bactéria rara e desenvolveu botulismo, uma doença grave com potência neuroparalítica para o corpo humano. Após quase dois meses de internação, ela, enfim, conseguiu voltar a escrever o primeiro nome sozinha e a respirar por 45 minutos sem o expresso auxílio de respiradores.

Apesar da evolução, a família acredita que seja melhor trazer Cacau, como é chamada, de volta para o Brasil. Apenas nos 50 dias em que ficou internada nos Estados Unidos, onde não existe um sistema público de saúde, já foram gastos em torno de US$ 500 mil (aproximadamente R$ 2,53 milhões na atual cotação). Cada diária no hospital onde a intercambista está, custa aproximadamente US$ 10 mil.

A solução encontrada é trazer a garota para o Brasil. Hoje a família calcula precisar de ao menos US$ 200 mil o equivalente a pouco mais de R$ 1 milhão.

“Achamos que a recuperação perto da família e dos amigos é muito mais rápida. Comparando os custos entre ficar aqui e de voltar ao Brasil, o retorno ainda sai mais barato”, afirma a irmã da intercambista, a estudante Luisa Alburqueque Celada, de 28 anos.

Segundo Luisa, que conversou por mensagens com a reportagem, nem mesmo os médicos sabiam direito como tratar a doença. “Eles falam que é uma doença extremamente rara, a maioria deles nunca pegou um caso de botulismo na carreira, tiveram de ‘estudar’ sobre essa doença pra atendê-la da melhor maneira”, diz. 

Da Folha PE

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