Por isso, segundo o Daily Mail, médicos decidiram remover o bebê do útero, com seis meses de gestação, e realizar uma cirurgia para reparar a deficiência.
Pouco antes de completar nove meses, Coffee deu à luz pela segunda vez em um hospital no sudeste da Inglaterra. O recém-nascido também teve que passar por outras cirurgias para reparar danos no cérebro.
Após oito dias na UTI, a mulher conseguiu levar seu bebê para casa. No entanto, a família foi informada de que é improvável que Luca consiga andar.
Após as cirurgias, Luca ficou apenas com uma cicatriz nas costas, além de uma condição conhecida como “malformação de Chiari”, onde parte do cérebro se estende até o canal espinhal.
Agora, com um ano de idade, Luca está progredindo nas sessões de fisioterapia, o que lhe dá esperança para o futuro.
🇬🇧 Segundo estudos, cerca de 600 bebês nascem com espinha bífida no Reino Unido todos os anos. Durante o desenvolvimento, a coluna vertebral e a medula espinhal não se formam normalmente.
Essas estruturas — junto com o cérebro — surgem de algo chamado tubo neural, um precursor do sistema nervoso central, bem como dos tecidos protetores que se formam ao redor deles.
Normalmente, essa trompa se forma e fecha por volta da 28ª semana de gestação. No entanto, em bebês com espinha bífida, como o Luca, ela não fecha corretamente. Em vez disso, esses bebês ficam com uma lacuna nas vértebras, por onde parte da medula espinhal pode escorregar.
O espaço entre as vértebras é tão pequeno que a medula espinhal permanece no lugar e é improvável que eles apresentem qualquer tipo de sintoma neurológico ou motor.
Da Agência O Globo