Saúde

Solidão digital: Um terça da Geração Z sente falta de interação humana

Você já se sentiu sozinho em meio a uma multidão? Se a resposta for sim, saiba que você não está sozinho. Uma pesquisa recente revelou que 37% da Geração Z se sente frequentemente solitária, um número significativamente maior em comparação com outras gerações. Mas o que está por trás desse paradoxo de estar mais conectado digitalmente e, ao mesmo tempo, mais isolado emocionalmente?

O estudo, realizado com 2 mil adultos, mostrou que, embora a maioria das pessoas passe em média cinco horas e meia por dia em frente às telas, 22% dos entrevistados admitiram não saber como iniciar uma conversa com um estranho. Além disso, 45% acreditam que interagem mais digitalmente do que pessoalmente. Esses dados apontam para uma crescente dificuldade em estabelecer conexões humanas genuínas, mesmo em um mundo hiper conectado.

Segundo o The Sun, Will Shears, criador de conteúdo com quase um milhão de seguidores no Instagram e TikTok, tem buscado reverter essa tendência. Ele realiza um projeto simples, mas poderoso: preparar chá e biscoitos para estranhos em bancos públicos, promovendo conversas espontâneas.

“Em um mundo digital, onde podemos passar um tempo em frente às telas para nos conectar com outras pessoas, é importante lembrar que também podemos ter conexões significativas longe da tecnologia”, afirma Shears. Para ele, uma xícara de chá e uma conversa agradável podem ter um impacto extremamente positivo no dia de alguém.

A parceria da pesquisa, entre a marca McVitie’s, a instituição de caridade Mind e o produtor de documentários A Mug of Life visa destacar as lutas da sociedade contra a solidão e incentivar conversas reais. Sarah Webster, embaixadora da saúde mental na McVitie’s, ressalta: “Queremos ver as pessoas colocando a chaleira no fogo, saboreando alguns biscoitos e batendo um bom papo”.

Da FolhaPE

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