Pernambuco

Novo delegado geral da PCPE diz que é preciso trazer a IA para uso da polícia

Para o novo delegado-geral de Pernambuco, Felipe Monteiro, a Polícia Civil “precisa passar por uma modernização”. A afirmação foi dada nesta sexta-feira (14), em entrevista ao Diario de Pernambuco. Na conversa, o chefe da corporação declarou que espera que sua gestão seja marcada pelo investimento em tecnologias, redução dos números de violência e a aproximação com a sociedade.

Felipe foi empossado na segunda-feira (10), durante a formatura de mais de 400 novos agentes, escrivães e delegados. Na Polícia Civil há 18 anos, ele tem no currículo passagens pelo Centro Integrado de Inteligência e de Defesa Social, onde foi gerente-geral, e a chefia do primeiro Núcleo de Inteligência no interior do estado.

“Se a tecnologia está aí, a inteligência artificial, tecnologia de ponta, [precisamos] trazê-la para dentro da instituição para que a gente tenha uma aproximação com a sociedade e preste um serviço de qualidade para a população”, afirmou Felipe.

Além da busca pela redução dos indicadores de criminalidade, o novo chefe da PCPE declarou que as investigações por corrupção serão conduzidas pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Dracco) “sem nenhum tipo de questão política ou partidária”.

Confira:

Quais as razões para a mudança do comando da PCPE?

Acho que essas mudanças são normais na instituição, sobretudo em um cargo de gestão. A gente vê isso com muita naturalidade.

Quando Renato [Rocha, o antecessor] foi chamado para ser delegado-geral, ele já estava no processo de licença para a aposentadoria. Ele retornou para essa nobre missão que é chefiar a instituição. Assim, eu entendo como um processo natural a substituição no cargo. Depois de 22 meses que ele passou aqui, um tempo até razoável, a gente fez isso [transição] de uma forma muito natural.

Do DP

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