Pernambuco

Governadora Raquel Lyra repudia comentários de Álvaro Porto sobre seu discurso na Alepe

A governadora Raquel Lyra repudiou na quinta-feira, 1° de fevereiro, as falas do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto.

A gestora concedeu entrevista para uma rádio na capital, onde comentou o ocorrido durante a sessão de retorno dos trabalhos dos deputados.

Em uma conversa, na tribuna, estando um microfone ligado, uma pessoa questiona: “Não tinha dado pra votar não, né?”, o que é respondido por Álvaro: “Ela vai demorar que só a porra sair ainda aí”.

Em outro momento, alguém fala da demora no discurso da governadora e da deputada Dani Portela (PSOL): “Os discursos da governadora e de Dani junto deu uma hora”. Então, o presidente da Alepe diz: “E o dela não dá pra entender nada, conversou merda demais e não disse nada”.

Então, uma pessoa ao lado de Porto ironizou o discurso de Raquel: “deveria ter perguntado onde é esse estado”. “Eu também queria saber”, disse Álvaro.

A governadora foi à presença do legislativo estadual uma semana após recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) contra trechos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de Pernambuco em 2024. Os vetos de Raquel à partes da LDO haviam sido derrubados pela Casa.

Confira o que disse a governadora

“Avalio que é algo lamentável a ser dito pelo presidente de um Poder. Fiz questão de estar na Assembleia, com todo o meu time de governo, para agradecer a Assembleia Legislativa pelo ano que passou porque aprovamos, com muito diálogo, de maneira conjunta, os projetos enviados. É um ato lamentável de violência política o que se passou, às vezes é em gestos, em atitudes, em ações e hoje foi em voz. Lamento porque isso não está à altura do que Pernambuco representa, um diálogo fora de propósito, e revela o que uma mulher sofre nos espaços de poder. Não baixo a cabeça pelas adversidades que se colocam, tudo que eu gostaria é que possamos ser respeitados pelos cargos que ocupamos e que a população possa nos julgar pelas ações do nosso governo”.

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